sábado, 14 de agosto de 2010

ARTE COM PEDRAS



The World Beach Project (Projeto Praia do Mundo) é um projeto de arte muito legal, do qual todos podemos participar. É aberto a qualquer pessoa, de qualquer lugar e de qualquer idade.


Segundo informações do site, este projeto combina a simplicidade com a experiência que muitos de nós temos de construir simbolos e pequenas obras de arte com pedras nas areias e praias do litoral onde moramos e para onde vamos como turistas.


Como funciona:

Acontece em duas etapas, primeiro lugar, em uma praia onde você escolhe as pedras e constroi o seu trabalho, somente com pedras. Aí você grava os seus trabalhos com algumas fotografias ao longo do caminho. Depois, mais tarde, em um computador, você pode faz o upload das fotografias para o site do projeto.


Todos podem participar, pois é simples, basta seguir as instruções do site: http://acriacao.com/2009/01/12/the-world-beach-project/.


Caso queira visualizar as obras do mundo todo, você acessa o site e procura a galeria no mapa (word map & gallery). Vale a pena conferir


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

POESIA NATURALISTA



(Fotos e trabalhos feitos no fotoshop - Walda Pessoa)

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(Do Projeto Arte e Biodiversidade – Artista Plástica Walda Pessoa)

POESIA NATURALISTA

Características do Naturalismo:
Compromisso com a realidade
O Realismo-Naturalismo é contra o tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada: ela tem compromisso com o seu momento presente e com a observação do mundo objetivo e exato.
Presença do cotidiano.

Os escritores realistas-naturalistas consideram possível representar artisticamente os problemas concretos de seu tempo, sem preconceito ou convenção. E renovaram a arte ao focalizarem o cotidiano, desprezado pelas correntes estéticas anteriores. Daí que os personagens de romances realistas-naturalistas estejam muito próximos das pessoas comuns, com seus problemas do dia-a-dia, com suas vidas medianas, cujas atitudes devem ter sempre explicações lógicas ou científicas. A linguagem é outra preocupação importante: ela deve se aproximar do texto informativo, ser simples, utilizar-se de imagens denotativas, e as construções sintáticas devem obedecer à ordem direta.

Preferência pelo presente
Geralmente os escritores realistas-naturalistas deram preferência ao momento presente: as narrativas estavam ambientadas num tempo contemporâneo ao do escritor. Com isso, a crítica social ficaria mais próxima e mais concreta. Nesse sentido, a literatura ganha um papel de denunciadora do que havia de mau na sociedade. Outro aspecto dessa preferência pelo momento presente é o detalhismo com que é enfocada a realidade, fato explicável pela proximidade.

Preferência pela narração
Ao contrário dos românticos, que privilegiaram a descrição, os realistas-naturalistas deram ênfase à narração do fato: o que acontece e por que acontece são as preocupações desses escritores.
Anticlericais, antimonárquicos, antiburgueses.

Os realistas-naturalistas são marcadamente contra a Igreja, que apontam como defensora de ideologias ultrapassadas, como, por exemplo, a monarquia. Também criticam acirradamente a burguesia, que encarna o status romântico em geral. (Wikipédia).

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

Trabalhar uma oficina de poesia tendo como referência e inspiração os poetas naturalistas.

Pesquisar autores e poemas que ilustram o pensamento naturalista.

Podem-se usar fotos de ambientes naturais feitas pelos próprios alunos, como referência para elaboração das poesias.

MIDIA NATURAL


"Conheça a Curb: a primeira agência de mídia natural do mundo. O grande diferencial da empresa sediada em Londres, acredite, é usar apenas elementos naturais como base para soluções de publicidade. Ou seja, em vez de usar papel, tinta e outdoors, as matérias-primas da Curb são grama, água, terra e ações que, além de não agredir o meio-ambiente, dão uma forcinha para sua conservação. Nos poucos anos de experiência, a Curb criou um portfólio totalmente exclusivo para uma vasta gama de clientes incluindo Nokia, Unilever, Johnson&Johnson, Häagen-Dasz e BBC. A ideia por trás de cada campanha é criar um resultado impactante para atingir um público bastante específico, que valoriza ações sustentáveis.adidas Os trabalhos abrangem campanhas de veiculação nacional, marketing de guerrilha direcionado, displays e patrocínios em eventos, lançamento de produtos, dentre outros. Os resultados, mais do que inusitados, são surpreendentes. A técnica LoGrow é a primeira eco-propaganda realmente verde. Os horticultores da Curb desenvolveram métodos criativos de recriar marcas e anúncios usando arbustos, grama, plantas e outros elementos naturais como madeira e pedra, para fazer artes como essa da Adidas. nikeNesse núncio da Nike foi empregada uma técnica chamada de Solar Art, ou arte solar, que consiste na utilização de uma lupa para comprimir a luz solar sobre uma superfície de vidro ou madeira, criando as mais intrincadas gravuras. Neste link é possível checar um a um os trabalhos desenvolvidos para esses clientes. Seria legal ter uma iniciativa dessas por aqui também, né?"

(http://www.bold.com.br/index.php/tag/sustentabilidade/)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

FANZINE X ECOLOGIA



(Figuras ilustrativas)


Do Projeto Pedagógico Arte e Biodiversidade – Artista Plástica Walda Pessoa


FANZINE


Fanzine é uma abreviação de fanatic magazine, mais propriamente da aglutinação da última sílaba da palavra magazine (revista) com a sílaba inicial de fanatic.


Fanzine é portanto, uma revista editada por um fan (fã, em português). Trata-se de uma publicação despretensiosa, eventualmente sofisticada no aspecto gráfico, dependendo do poder econômico do respectivo editor (faneditor).


Engloba todo o tipo de temas, assumindo usualmente, mas não necessariamente, uma determinada postura política, com especial incidência em histórias em quadrinhos (banda desenhada), ficcão científica, poesia, música, feminismo, vegetarianismo, veganismo, cinema, jogos de computador e vídeo-games, em padrões experimentais.


Também se dedica à publicação de estudos sobre esses e outros temas, pelo que o público interessado nestes fanzines é bastante diversificado no que se refere a idades, sendo errônea a ideia de que se destina apenas aos jovens, ainda que estes sejam concretamente os que mais fazem uso desse meio de comunicação.


No Brasil o termo fanzine é genérico para toda produção independente. Houve, uma distinção entre fanzines (feitos por fãs) e produção independente (Produção artística inédita), mas a disseminação do termo "fanzine", fez com que toda a produção independente no Brasil fosse denominada fanzines. (Wikipédia)


SUGESTÃO DE ATIVIDADE


A proposta é realizar uma oficina de fanzine tendo como ídolo a nossa querida natureza. O trabalho seria feito tendo folhas secas de árvores como suporte para grafismos e outras interferências.


A oficina pode ter quatro etapas, começando com a apresentação do histórico do fanzine,; como fazer, produzir e distribuir as revistas feitas.


A proposta é que sejam feitos fanzines de exemplares únicos, mas dando a liberdade para que sejam feitos originais para cópias.


Poderão ser usados matériais como cola, grampeador, tesoura sem ponta, borracha, lápis, canetas, recortes e outros.

ABSTRACIONISMO

Kandinski

Kandinski

Figura ilustrativa - trabalho com elementos naturais



Do projeto Arte e Biodiversidade – Artista Plástica Walda Pessoa


ARTE ABSTRATA


A arte abstrata ou abstracionismo é geralmente entendido como uma forma de arte (especialmente nas artes visuais) que não representa objetos próprios da nossa realidade concreta exterior. Ao invés disso, usa as relações formais entre cores, linhas e superfícies para compor a realidade da obra, de uma maneira "não representacional". Surge a partir das experiências das vanguardas européias, que recusam a herança renascentista das academias de arte. A expressão também pode ser usada para se referir especificamente à arte produzida no início do século XX por determinados movimentos e escolas que genericamente encaixam-se na arte moderna.


No início do século XX, antes que os artistas atingissem a abstração absoluta, o termo também foi usado para se referir a escolas como o cubismo e o futurismo que, ainda que fossem representativas e figurativas, buscavam sintetizar os elementos da realidade natural, resultando em obras que fugiam à simples imitação daquilo que era "concreto".

Wassily Kandinsky foi o mentor deste gênero, utilizando cores puras em pinceladas rápidas, tensas e violentas.


Se expressa através de cores, linhas, formas, texturas, etc, a partir da imaginação do pintor, sem retratar nada visível ou do mundo real. (Wikipédia)


SUGESTÃO DE ATIVIDADE


Conversar com os alunos sobre a Arte Abstrata, artistas desse movimento e teorias de cores, linhas e pontos.


Desenvolver um trabalho pictórico e de colagens, tendo como matéria-prima elementos naturais de diferentes texturas, como areia, bambu, sementes, tintas naturais e outros.

Podem-se apresentar algumas idéias e obras e artistas que possam abrir um diálogo com os participantes e daí estimular a construção de pensamentos.


DESENHO - PAISAGEM



Desenhos em grafite - Walda Pessoa


Do Projeto Arte e Biodiversidade – Artista Plástica Walda Pessoa


DESENHO


Desenho é um suporte artístico ligado à produção de obras bidimensionais, diferindo, porém, da pintura e da gravura.


Neste sentido, o desenho é encarado tanto como processo quanto como resultado artístico. No primeiro caso, refere-se ao processo pelo qual uma superfície é marcada aplicando-se sobre ela a pressão de uma ferramenta (em geral, um lápis, caneta ou pincel) e movendo-a, de forma a surgirem pontos, linhas e formas planas. O resultado deste processo (a imagem obtida), portanto, também pode ser chamada de desenho. Desta forma, um desenho manifesta-se essencialmente como uma composição bidimensional formada por linhas, pontos e formas.


O desenho envolve uma atitude do desenhista (o que poderia ser chamado de desígnio) em relação à realidade: o desenhista pode desejar imitar a sua realidade sensível, transformá-la ou criar uma nova realidade com as características próprias da bidimensionalidade ou, como no caso do desenho de perspectiva, a tridimensionalidade. (Wikipédia)


PROPOSTA DE ATIVIDADE


A proposta consiste em observar os aspectos da paisagem do local sob o enfoque do desenho, abrindo essa experiência para o ponto de cultura e sustentabilidade, por meio de oficinas de desenho ao ar livre.


O contato com a natureza será o fio condutor para o exercício do desenho artístico.

Pode-se partir do exercício noções básicas da linguagem do desenho; perspectiva e desenho de observação.


O deslocamento das atividades para os espaços verdes desperta o interesse dos alunos não somente para as atividades artísticas, mas também para as questões ambientais.


Poderão ser utilizados materiais como lápis grafite, papel canson, papel reciclado, borracha, etc.

GRAVURA X IMPRESSÕES NATURAIS

(Gravura - Goeldi)


(Figuras ilustrativas)

Do Projeto Arte e Biodiversidade - Artista Plástica Walda Pessoa)


Gravura é uma imagem representando algo, como pintura, desenhos, relevos, etc. O material pode variar e classifica-se a gravura de acordo com o material de que é feita. Existem dois tipos comuns de gravura são em superfície ou em relevo.

Em horizonte: o sulco vai receber a tinta e aparece como positivo no trabalho final.

Em relevo a superfície não horizonte é que recebe a tinta e o sulco aparece em negativo (sem tinta).

Técnicas

A xilogravura é a técnica mais antiga para produzir gravuras, e seus princípios são muito simples. O artista retira de uma superfície plana (matriz, geralmente é madeira) as partes que ele não quer que tenham cor na gravura. Após aplicar tinta na superfície, coloca um papel sobre a mesma. Ao aplicar pressão (com uma prensa) sobre essa folha a imagem é transferida para o papel.

A técnica da gravura em metal começou a ser utilizada na Europa no século XV. As matrizes podem ser feitas a partir de placas de cobre, zinco ou latão. Estas são gravadas com incisão direta ou pelo uso de banhos de ácido. Água-forte, água-tinta, ponta seca são as técnicas mais usuais. A matriz é entintada e utiliza-se uma prensa para transferir a imagem para o papel.

Em 1796 Alois Senefelder descobriu as possibilidades da pedra calcária para fazer impressões e, após dois anos de experimentações desenvolveu a técnica da Litografia. Esta técnica parte do princípio químico que água e gordura se repelem. As imagens são desenhadas com material gorduroso sobre pedra calcária e com a aplicação de ácido sobre a mesma, a imagem é gravada. Assim como a gravura em metal, essa técnica também necessita de uma prensa para transferir para o papel a imagem gravada na pedra.

Embora existam registros de trabalhos utilizando stencil na China, no século VIII, a serigrafia começa a ser aplicada mais freqüentemente por artistas na segunda metade do século XX. Como as técnicas descritas acima, também a serigrafia apresenta diversas técnicas de gravação de imagem. Uma delas é a gravação por processo fotográfico. Imagens são gravadas na tela de poliéster e com a utilização de um rodo com a tinta a imagem é transferida para o papel. (Wikipédia).



SUGESTÃO DE ATIVIDADE



A idéia consiste na produção de uma serie de gravuras em relevo a partir de impressões diretas de relevos naturais (pedras, cascos de árvores, troncos, folhas secas, etc.) e de gravações geradas a partir de desenhos, fotografias e observações.

Criar uma relação entre o relevo natural e a prática da gravura, estabelecendo uma forma de trabalho ao ar livre, utilizando materiais encontrados no ambiente natural.

Podem-se usar pigmentos naturais, para fazer as tintas à base d’água e as impressões dos relevos naturais para criação de imagens.





PINHOLE E FOTOS DA NATUREZA



(Figuras ilustrativas, feitas através da técnica Pinhole)


Do Projeto Arte e Biodiversidade - Artista Plástica Walda Pessoa


PINHOLE


Pinhole é um processo alternativo de se fazer fotografia sem a necessidade do uso de equipamentos convencionais. Sua câmera artesanal pode ser construída facilmente utilizando-se materiais simples e de poucos elementos. O nome inglês Pinhole ou Pin-Hole pode ser traduzido como “buraco de agulha” por ser uma câmera fotográfica que não possui lentes, tendo apenas um pequeno furo (de agulha) que funciona como lente e diafragma fixo no lugar de uma objetiva.


Também conhecida como câmera estenopeica, a pinhole é basicamente um compartimento todo fechado onde não existe luz, ou seja, uma câmara escura com (normalmente um) pequeno orifício.


A diferença básica da fotografia pinhole para uma convencional está em sua ótica. A imagem produzida em uma pinhole apresenta uma profundidade de campo quase infinita, ou seja, tem um foco suave em todos os planos da cena (tudo está focado).


Para se fazeruma pinhole é muito fácil; basta termo à mão o material necessário, que pode ser desde uma simples caixa de sapatos, latinha de leite em pós ou algo semelhante 9desde que tenha tampa) como uma caixa de madeira um pouco mais elaborada.(tp://www.eba.ufmg.br/cfalieri/pinhole.html)

PROPOSTA DE ATIVIDADE

A primeira etapa consiste em apresentar aos alunos a técnica e o funcionamento do Pinhole. Este tipo de fotografia é uma prática econômica e simples, pois pode-se utilizar uma caixa qualquer em que a luz não penetre com um furo em um dos lados e um pedaço de filme ou papel fotográfico no lado oposto.


Devido a sua simplicidade, as câmeras pinhole são normalmente feitas à mão pelo fotógrafo. Portanto, a fabricação deste equipamento será também realizada em grupo. Após esta apresentação do funcionamento do Pinhole, os alunos poderão captar imagens da natureza. Cada participante irá registrar o seu olhar, retratando um cenário específico da paisagem natural.


domingo, 8 de agosto de 2010

ARTE CONTEMPORÃNEA E MATÉRIA PRIMA NATURAL




(figuras ilustrativas)

Do Projeto Arte e Biodiversidade - Artista Plástica Walda Pessoa)

ARTE CONTEMPORÃNEA

"Quando se fala em arte contemporânea não é para designar tudo o que é produzido no momento, e sim aquilo que nos propõe um pensamento sobre a própria arte ou uma análise crítica da prática visual. Como dispositivo de pensamento, a arte interroga e atribui novos significados ao se apropriar de imagens, não só as que fazem parte da historia da arte, mas também as que habitam o cotidiano.
O belo contemporâneo não busca mais o novo, nem o espanto, como as vanguardas da primeira metade deste século: propõe o estranhamento ou o questionamento da linguagem e sua leitura.Geralmente, o artista de vanguarda tinha a necessidade de experimentar técnicas e metodologias, com o objetivo de criar novidades e se colocar à frente do progresso tecnológico. Hoje, fala-se até em ausência do "novo", num retorno à tradição. O artista contemporâneo tem outra mentalidade, a marca de sua arte não é mais a novidade moderna, mesmo a experimentação de técnicas e instrumentos novos visa a produção de outros significados. Diante da importância da imagem no mundo que estamos vivendo, tornou-se necessário para a contemporaneidade insinuar uma critica da imagem. O artista reprocessa linguagens aprofundando a sua pesquisa e sua poética. Ele tem a sua disposição como instrumental de trabalho, um conjunto de imagens. A arte passou a ocupar o espaço da invenção e da crítica de si mesmo." (Wikipédia)

PROPOSTA DE ATIVIDADE

Construção de trabalhos com sementes, conchas, pedras e elementos secos previamente coletados na natureza. Os trabalhos poderão ser feitos segundo a individualidade de cada participante que terá liberdade para interagir e criar. A educação ambiental será trabalhada com uma didática descontraída . A metodologia é baseada na criatividade, descontração, liberdade e individualidade.

FROTTAGE X NATUREZA




(Figuras Ilustrativas)

Do Projeto Arte e Biodiversidade - Artista Plástica Walda Pessoa

FROTTAGE

Na arte, frottage (do francês "frotter", em português "friccionar") é um método surrealista e "automático" de produção criativa desenvolvido por Max Ernest.

No frottage o artista utiliza um lápis ou outra ferramenta de desenho e faz uma "fricção" sobre uma superfície texturizada. O desenho pode ser deixado como está, ou pode ser utilizado como base para aperfeiçoamento. Embora superficialmente similar à fricção em latão e à outras formas de "esfregar", visando reproduzir um objeto já existente, a técnica do frottage difere por ser aleatória. .
Foi desenvolvida pelo pintor, escultor e artista gráfico alemão, Max Ernst, em 1925. Ernst inspirou-se em um antigo piso de madeira, no qual os grãos e as marcas nas tábuas haviam sido acentuados - em consequência dos muitos anos sofrendo ações do atrito. Os padrões da "granulação", como motivos, lhe sugeriram estranhas imagens. Ele os registrou deitando folhas de papel sobre o chão, esfregando-as e marcando-as, sobre a textura, com o auxílio de um lápis macio. (Wikipédia)



PROPOSTA DE ATIVIDADE

Dialogar sobre a arte Frottage e as possibilidades de grafismos que podem ser objtidos com as formas e padrões existentes em materiais da natureza.

Trabalhar com uma oficina prática onde será utilizado a técnica do 'frottage' das texturas de plantas, flores, cascas, todo tipo de material coletado da natureza do local.

Os desenhos podem ficar ao natural ou aperfeiçoado com criatividade.



MINIMALISMO X ARTE DA NATUREZA






(Figuras ilustrativas)


Do Projeto Arte e Biodiversidade - Artista Plástica Walda Pessoa

O minimalismo nas artes plásticas surge após o ápice do expressionismo abstrato nos Estados Unidos, movimento esse que marcou a mudança do eixo artístico mundial da Europa para os Estados Unidos.

Contrapondo-se a esse movimento da produção em série, o minimalismo procurava através da redução formal, transmitir ao observador uma essência visual e uma percepção fenomenológica nova do ambiente onde se inseriam."



SUGESTÃO DE ATIVIDADE

Segundo Mondrian, cada coisa, seja uma casa, seja uma árvore ou uma paisagem, possui uma essência que está por traz de sua aparência. E as coisas, em sua essência, estão em harmonia no universo. O papel do artista, para ele, seria revelar essa essência oculta e essa harmonia universal.

A proposta de atividade é buscar a essência da matéria prima natural, a exemplo de Mondrian e da arte minimalista, transformando gravetos e elementos naturais em peças decorativas.

Gravetos, cipós, tocos e raízes são caprichos que a natureza molda e se torna uma oferta natural para uma verdadeira obra de arte.

POP ART X MATÉRIA-PRIMA NATURAL




(IMAGENS ILUSTRATIVAS)


Do Projeto Arte e Diversidade - Artista Plástica Walda Pessoa

POP ART

A Pop Art é uma escola que utiliza em suas representações pictóricas imagens e símbolos de natureza popular. Originado particularmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, este movimento foi assim batizado em 1954, quando o crítico inglês Lawrence Alloway assim o denominou, ao se referir a tudo que era produzido pela cultura em massa no hemisfério ocidental, especialmente aos produtos procedentes da América do Norte.

Alguns criadores, inspirados no movimento dadaísta liderado por Marcel Duchamp, decidiram, em fins dos anos 50, se apropriar de imagens inerentes ao universo da propaganda norte-americana e convertê-las em matéria-prima de suas obras. Estes ícones abundantes no dia-a-dia do século XX detinham um alto poder imagético.

A Pop-art representava um retorno da arte figurativa, contrapondo-se ao Expressionismo alemão que até então dominava a cena artística. Agora era a vez da cultura em massa, do culto às imagens televisivas, às fotos, às histórias em quadrinhos, às cenas impressas nas telas dos cinemas, à produção publicitária.

Os artistas recorrem à ironia para elaborar uma crítica ao excesso de consumismo que permeia o comportamento social, estetizando os produtos massificados, tais como os provenientes da esfera publicitária, do cinema, dos quadrinhos, e de outras áreas afins. Eles se valem de ferramentas como a tinta acrílica, poliéster, látex, colorações fortes e calorosas, imitando artefatos da rotina popular.

Estes objetos que integram o dia-a-dia da massa são multiplicados em porte bem maior, o que converte sua concretude real em uma dimensão hiper-real. Enquanto, porém, a Pop-art parece censurar o consumismo, ela igualmente não prescinde dos itens que integram o circuito do consumo capitalista. Exemplo disso são as famosas Sopas Campbell e as garrafas de Coca-Cola criadas pelo ‘papa’ deste movimento, o artista Andy Warhol. (Ana Lúcia Santana).

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

Fazendo uma analogia ao movimento artístico que representava os produtos massificados (POP ART), valorizar os elementos naturais como matéria-prima pra um trabalho de origem sustentável, extraído sem danos à natureza, como sementes, folhas secas, conchas, pedras, etc.,

Através de colagens ou decoupagens, elaborar trabalhos artísticos diversos, inspirados nas obras dos artistas do movimento citado.