domingo, 25 de julho de 2010

MANDALA E ELEMENTOS NATURAIS

Uma observação para a mandala feita pela artista plástica maringaense WALDA PESSOA (foto acima), elaborada com elementos naturais (cristais, pedras, sementes e frutas desidratadas). A peça completa a decoração do lavabo que leva madeira de demolição na parede. Ambiente de uma residência nos arredores de Maringá, em uma chácara de laser. (Revista Casa.Com, ano 2, edição 6).





MANDALA significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus.
As mandalas sempre estiveram
presentes no UNIVERSO; por isso temos uma sensação
de familiaridade, quando olhamos uma mandala.
Os desenhos ou pinturas, de mandalas, são expressões do
subconsciente humano, mas as mandalas naturais existem em
abundância, criadas pela natureza... ao desenvolvermos um olhar mais
atento e observador ao nosso redor, perceberemos os desenhos
circulares das flores, das frutas, dos olhos, das células,
dos planetas, do átomo...
Em termos de artes plásticas, apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação. Há toda uma simbologia envolvida e uma grande variedade de desenhos de acordo com a origem.
As mandalas podem ser contruídas com diversos materias, e aqui destacamos algumas feitas com elementos colhidos na natureza, como cristais, madeira, fibras, flores e folhas secas.



sexta-feira, 23 de julho de 2010

ARTE E NATUREZA



A convicção do século XXI é que o homem é um ser em sistema. Ele não se diferencia essencialmente de seu meio e é dependente dele. O ar que guarda em seus pulmões é o próprio homem e é o entorno. Existe um forte movimento da arte contemporânea em favor da natureza, na análise da harmonia entre o homem e o planeta, e no resgate de imagens e formas naturais. Esta corrente – a arte como consciência total – é marcante no Brasil, onde estão presentes artistas, entre tantos, como Frans Krajcberg, Beatriz Doria e outros.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

PROJETO ARTE KAINGANG - DESENHO EM CARVÃO




Através de um projeto de artes, levamos atividades de desenhos aos índio kaingang da aldeia localizada em Manoel Ribas-PR. (Fotos: walda pessoa)


Os Kaingang são um povo pertencente à família linguística Jê, integrando, junto com os Xokleng, os povos Jê Meridionais. Sua cultura desenvolveu-se à sombra dos pinheirais, ocupando a região sudeste/sul do atual território brasileiro. Há pelo menos dois séculos sua extensão territorial compreende a zona entre o Rio Tietê (SP) e o Rio Ijuí (norte do RS). No século XIX seus domínios se estendiam, para oeste, até San Pedro, na província argentina de Misiones.

Atualmente os Kaingang ocupam cerca de 30 áreas reduzidas, distribuídas sobre seu antigo território, nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com uma população aproximada de 29 mil pessoas. Sozinhos, os Kaingang correspondem a quase 50% de toda população dos povos de língua Jê, sendo um dos cinco povos indígenas mais populosos no Brasil. (Wikipédia)





Teles Pires - MT


Projeto Corredor Teles Pires

A CI-Brasil está desenvolvendo um plano estratégico para implementar um corredor de biodiversidade em uma área de 737.000 hectares entre o Parque Estadual do Cristalino e a Terra Indígena Kayabi ao longo dos rios Teles Pires e São Benedito, no norte do Mato Grosso.

A área é bastante conhecida por pesquisadores por sua extraordinária biodiversidade e tem grande potencial para ecoturismo. O projeto, iniciado em 2001, consiste em:

  • diagnóstico da região, com o mapeamento completo da área, das propriedades e dos padrões de uso de terra;
  • promoção de seminários e reuniões de trabalho com os proprietários para divulgar informações sobre planejamento ambiental e unidades de conservação, com ênfase nas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), e para firmar parcerias em projetos de proteção ao meio ambiente;
  • estudos detalhados sobre a fauna e a flora da região;
  • integração de dados científicos e planejamento do corredor de biodiversidade com a participação dos proprietários de terra;
  • apoio técnico para a criação de RPPNs e demarcação de reservas legais;
  • incentivo às atividades econômicas sustentáveis e promissoras na região;
  • monitoramento da cobertura vegetal ao longo do corredor de biodiversidade, ou seja, mapeamento das florestas e acompanhamento das áreas que estão sendo cobertas pela vegetação;
  • criação de um mecanismo de financiamento de longo prazo para a manutenção do corredor.